tag:blogger.com,1999:blog-62509186362551613712024-02-09T03:20:04.088+08:00pequenas férias da mortesantiagohttp://www.blogger.com/profile/03563765082837927366noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6250918636255161371.post-49886705346909627412008-11-26T02:46:00.001+08:002008-11-26T02:47:40.392+08:00LFnão sei quem é a LF.<br />mas ela sabe do que e de quem fala!<br />olá LF.<br /><br />"Fiz anos esta semana...<br />E, subscrevo! "Assino de cross em baixo".<br />A morte tem um companheiro igualmente implacável: O tempo... Aquele que atrás não volta; Aquele que não pára e não se cansa (ou melhor, não acompanha o nosso cansaço)<br />E dizem-nos: "mas não acaba tudo com esta existência. há mais além dela". E eu digo: "Tá bem! Mas eu gosto é desta!desta vida! gosto de ser eu".<br />Há uma frase que me acompanha, mas que, não raramente é incumprida:"O próprio viver é morrer, pois não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos nisso um dia a menos nela"F.Pessoa<br />Beijinhos.<br />LF"santiagohttp://www.blogger.com/profile/03563765082837927366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6250918636255161371.post-57326001531908156592008-11-26T02:44:00.001+08:002008-11-26T02:44:57.948+08:00era uma vezera uma vez uma...santiagohttp://www.blogger.com/profile/03563765082837927366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6250918636255161371.post-86413937265939882552007-09-22T16:52:00.000+08:002007-09-22T16:58:47.942+08:00há dias felizes<div align="justify">há 4 anos e meio atrás, passei a fazer parte de uma equipa que estava incumbida de uma tarefa árdua, quase impossível de se vitoriosa.</div><div align="justify">há 4 anos e meio atrás começava uma saga de processos.</div><div align="justify">há 4 anos e meio atrás que a minha vida de casuídico dava realmente os primeiros passos.</div><div align="justify">há 4 anos e meio atrás processos amarelos inundavam a sala de um inexperiente profissional.</div><div align="justify">4 anos e meio depois, o trabalho aí iniciado, com a ajuda preciosa dos que por esta loja passaram (a quem aproveito para agradecer), gozo uma bela vitória!</div><div align="justify">há dias felizes...</div>santiagohttp://www.blogger.com/profile/03563765082837927366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6250918636255161371.post-55336087552179364172007-08-29T10:38:00.000+08:002007-08-29T11:59:38.203+08:00o primeiro do caminho para o último<div align="justify">em qualquer período de férias, cada dia que passa representa menos um dia no período delineado por leis, regulamentos, acordos de empresa, contratos, afazeres ou, simplesmente, como no meu caso, pelo cumprimento de obrigações naturais a que me encontro adstrito.</div><div align="justify">transportando as férias para aquilo a que chamaram vida (<em>vitae (gen, loc, or dat sing fem, or non or voc plur fem</em>) cada dia que passa é menos um dia na vida de cada um nestas férias concedidas pelo mistério que é a morte, senhora má, de quem ninguém quer ouvir falar, e que muitas vezes aparece sem bater à porta, sem avisar. uma espécie de vargeira. a este propósito, dizem os antigos que quando uma vargeira (ou mosca) sobrevoa a cama de um doente, é sempre mau sinal.</div><div align="justify">deixemos os antigos. </div><div align="justify">há que aproveitar o melhor possível cada hora, minuto, segundo, décimo de segundo, centésimo de segundo ou, como nos cronómetros da fórmula 1, milésimo de segundo, até que chegue a velhice, prenúncio da chegada da senhora má, visto que velho é aquela condição de vida que ninguém gosta de ouvir falar, mas a que todos aspiram chegar.</div><div align="justify">até aos 18 anos, marco legal imposto não se sabe bem por quem, a vida de cada um, em regra, assume contornos metafísicos de eternidade, como se os dias não passassem e as noites se pegassem aos dias. antes disso, em muitos casos, temos aulas de filosofia, que nos ajudam a perder a inocência e, amiúde, lições de vida que nos ajudam a encarar o tempo que falta de férias, com uma outra atitude. tirar um curso para ser alguém (ou o que quer que isso seja), ouve-se. tira-se o curso e começa-se a trabalhar. constitui-se família, desmembra-se a família, volta-se a constituir, volta-se a desmembrar e num ápice chegamos à meia-idade, brocardo inútil mas que funciona como aviso de que algo pior está para acontecer, uma espécie de marca no calendário pré-definido? que cada um de nós tem, como se um computador gigante tivesse um outlook, com <em>reminders, </em>com tarefas, e com um fim à vista.</div><div align="justify">hoje, o calendário do meu <em>outlook </em>avisa-me, com uma crueldade implacável, que as férias caminham para o fim.</div><div align="justify">tenho para mim que o aniversário de uma pessoa, o ritual das prendas, os cumprimentos cínicos dos que nos rodeiam, servem de agenda portátil que apita invaravelmente todos os anos, no mesmo dia.</div><div align="justify">por isso, não gosto de aniversários. </div><div align="justify"></div>santiagohttp://www.blogger.com/profile/03563765082837927366noreply@blogger.com1